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Velas de iridium são itens aos quais boa parte dos motoristas já estão habituados. De tempos em tempos, como recomenda o próprio manual do veículo, o componente deve ser trocado (As montadoras recomendam que as velas sejam trocadas, em média, a cada 20 mil km). Mas, já há algum tempo, o proprietário do veículo ganhou mais uma opção na hora dessa manutenção. As velas de Iridium são cada vez mais comuns e com sua fama surgem as dúvidas sobre sua funcionalidade. Por isso, o Brasil Mecânico traz alguns pontos que visam explicar cada ponto sobre o componente.

Velas de Iridium são melhores do que as tradicionais?

Para começar, já acabamos com qualquer suspense que pudesse envolver o tema. As velas de Iridium são sim uma opção melhor para qualquer carro. Para entender é fácil.
Iridium é um metal nobre muito duro que possui alta resistência ao desgaste e alto ponto de fusão. Devido a isso, possibilita a fabricação de eletrodos com diâmetro reduzido, quase como uma agulha, melhorando muito a ignibilidade e durabilidade das velas.
As velas de Iridium possuem eletrodo central com diâmetro de 0,4mm a 0,7mm. As velas comuns possuem eletrodo central com 2,5mm de diâmetro em média.
Atualmente as velas de alta ignibilidade/performance, como as de Iridium, são originalmente aplicadas em motores modernos mas também são uma ótima opção para os motores mais antigos e/ou que usam originalmente velas comuns.
Ao substituirmos uma vela comum por uma vela com eletrodo central de metal nobre com diâmetro reduzido, podemos esperar as seguintes vantagens:

  • Acelerações e retomadas mais rápidas;
  • Maior economia de combustível;
  • Maior estabilidade de marcha lenta;
  • Redução na emissão de poluentes;
  • Partidas mais fáceis, mesmo em dias frios;
  • Queima de misturas ar/combustível mais pobres;
  • Menor índice de falhas de ignição;
  • Menor carbonização;
  • Maior durabilidade da vela;
  • Redução na tensão/voltagem requerida para centelhar.

Veículos com GNV

No Rio de Janeiro os veículos que usam GNV estão em plena expansão e já atingem uma proporção relevante da frota. Por isso, é importante o destaque a veículos com esse tipo de combustível.
Os veículos com GNV são os que têm maior indicação de uso das velas de alta ignibilidade. A vela de ignição original é desenvolvida para as condições originais do veículo. Com a adaptação do GNV estamos alterando as características originais e por ser um combustível seco e trabalhar com mistura mais pobre que a original, o GNV exige maior tensão/voltagem do sistema de ignição para o centelhamento. Esse acréscimo varia de 3kv a 5kv(mil volts). Além disso, o uso do GNV é considerado aplicação severa e desgasta mais a vela.

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