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Criado pela Volvo em 1959, o cinto de segurança de três pontos tinha o objetivo de reduzir as lesões nos ocupantes do veículo em caso de colisão, se comparado ao cinto de dois pontos, o chamado cinto subabdominal.

Após 57 anos de existência e disseminado em todas as montadoras, o cinto de três pontos é utilizado largamente na indústria automotiva por ser o mais eficiente para a retenção dos ocupantes.

Atualmente no Brasil, a indústria ainda tem permissão de fabricar veículos com cinto de dois pontos para o passageiro traseiro central, mas uma resolução do Contran determina que todos os carros fabricados a partir de 2020 devem sair de fábrica com cinto de três pontos para todos os ocupantes.

Vantagens ao relação ao cinto de 2 pontos

Os benefícios são muitos, mas os principais fatores estão relacionados ao fato de que os cintos de segurança de três pontos retêm melhor os ocupantes em sua posição e propiciam uma distância maior dos ocupantes das partes rígidas do veículo, principalmente as regiões abdominais e da cabeça, que geralmente sofrem no momento do impacto.

Além disso, o cinto de três pontos permite o uso de tecnologias como o pré-tensionador, comum em veículos equipados com airbag e que tem a função de retrair o cadarço do cinto instantes após o impacto, melhorando o posicionamento do ocupante e aumentando a distância em relação ao painel.

Já para o cinto de segurança abdominal, ou cinto de dois pontos, a tecnologia de pré-tensionador não é funcional, além de que esse tipo de cinto ter características que não privilegiam a proteção da região torácica, cabeça e pescoço, permitindo um movimento bem maior do corpo em situações de impacto.

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