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Os defeitos no módulo de injeção parecem ser cada vez mais comuns e muitos reparadores têm sofrido na hora de diagnosticar os problemas. Então, qualquer dica pode vir a calhar e dar uma grande ajuda com esses diagnósticos. Pensando nisso, o Brasil Mecânico colheu uma série de informações e faz questão de apresentar os resultados mais comuns. Fique ligado.

Pegou, mas morreu

Chega um carro na sua oficina, de um motorista que não aguenta mais a falta de um diagnóstico correto. O veículo pega, mas logo em seguida (em 1 ou em até 10 minutos) morre novamente. O mais importante é antes de tudo manter a calma e entender o cliente, afinal, ele vem frustrado de tentativas anteriores. Mas, a culpa não é sua. Por isso, tenha calma para não antecipar um diagnóstico e entrar na lista dos que falharam. Caso apareça uma série de erros na injeção, e até o módulo já foi condenado, se liga nos testes que você pode fazer.

Problema

> Motor morre logo após ligar

O que fazer

> O Scanner identificou inúmeros códigos de erros memorizados na unidade e após a substituição do módulo o defeito desapareceu, mas após 10 minutos de funcionamento o veículo passou a se comportar mal e notou-se um cheiro ruim no escape. Logo depois voltou ao sintoma inicial de pega e morre.

O ideal é seguir para a avaliação de possível obstrução de escape, pressão da linha de combustível e por fim uma análise da sonda devido ao cheiro, mas não se solucionou.

O que é então?

> Há maior possibilidade é de que haja um curto entre o fio negativo do sensor de temperatura da água e um positivo dentro do chicote.

Atualmente é muito comum que o próprio módulo de injeção forneça o negativo para os sensores do sistema de injeção, e neste caso um fio positivo geral que utiliza um fusível de 40Ah entrou em curto ao negativo que sai do módulo para alimentar os sensores, danificando o módulo de uma forma difícil de se diagnosticar, pois muitos defeitos não são previstos pelo fabricante, ou seja, não geram um código de erro específico. O cheiro ruim durante o funcionamento era proveniente da falta de negativo que alimentava a resistência da sonda, impedindo assim, seu correto funcionamento.

Considerações:

> Antes da troca de um módulo é preciso investigar o motivo de sua queima, sem nunca deixar de avaliar suas alimentações. O azar neste caso foi um curto a um positivo geral, pois se isso ocorresse entre um positivo da alimentação de sensores, os fusíveis teriam protegido o sistema, e por isso é preciso ter atenção em não aumentar a amperagem de um fusível, pois seu dimensionamento é projetado para proteger o sistema, inclusive a saída negativa de um módulo em caso de curto ao circuito.

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