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No acumulado do ano até novembro, conforme os últimos números divulgados pelo Sindipeças, a balança comercial de autopeças registrou déficit de US$ 4,90 bilhões. O resultado é 10,6% menor do que o anotado no mesmo período de 2015, de US$ 5,84 bilhões. Os dados são disponibilizados pela entidade com base em relatórios específicos do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Somente em novembro, o setor registrou déficit de US$507,5 milhões, 41,5% maior do que o registrado em novembro de 2015, quando o saldo foi de US$ 358,7 milhões. No acumulado do ano tanto as exportações quanto as importações recuaram. Os embarques de autopeças somaram US$ 5,98 bilhões no período, valor 14,8% menor na comparação com o mesmo período do ano passado, pouco acima de US$ 7 bilhões. Já as compras externas alcançaram US$ 10,88 bilhões, volume 13% inferior àquele registrado no período de doze meses anteriores.

Isoladamente em novembro, as remessas contabilizaram US$ 536,1 milhões, 4,7% menor em relação ao valor anotado um ano antes, de US$ 562,4 milhões. As importações, por outro lado, cresceram 13,3%, para US$ 1,04 bilhão contra US$ 921,1 milhões registrados em novembro do ano passado.

A Argentina segue como o principal destino das autopeças brasileiras. De janeiro a novembro as remessas somaram US$ 1,70 bilhão, valor 27,4% menor do que os US$ 2,34 bilhões somados no mesmo período do ano passado. No período, o resultado apurado com as exportações para o país representou 28,5% das remessas de autopeças.

No sentido contrário, vem dos Estados Unidos a maior parte de autopeças. No acumulado até novembro, as compras somaram US$ 1,51 bilhão, resultado 4,7% menor na comparação com o apurado um ano antes, de US$ 1,58 bilhão. Até o momento, a soma participou com 13,9% do total resultante das importações.

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