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O Gás Natural Veicular (GNV), utilizado em veículos automotores, é considerado mais seguro do que qualquer combustível líquido. Mais leve que o ar e armazenado nos veículos em cilindros sob alta pressão, não oferece risco de explosão, até porque o sistema é dotado de válvulas de segurança que se fecham caso haja algum rompimento na tubulação. Por isso, os acidentes são muito raros e atribuídos ao uso de equipamentos inadequados. O kit de conversão, por sinal, só deve ser instalado por oficinas credenciadas pelo Instituto Nacional de Normalização, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

 De custo mais baixo, o GNV também tem a vantagem de poder ser usado como combustível alternativo em qualquer veículo movido a gasolina ou álcool, com carburador ou sistema de injeção eletrônica. Seu conceito de segurança é reconhecido em vários países, onde tem utilização ampla e crescente.

 Estimativas da Associação Internacional de Veículos a Gás Natural (IANGV, na sigla em inglês) apontam que, até 2020, 80% da frota mundial de automóveis – o equivalente a 65 milhões de veículos – serão movidos a GNV. No Brasil, diante da recessão financeira, consumidores estão adotando o gás natural devido ao preço mais acessível, segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A frota atual movida a GNV é de cerca de 1,9 milhão de veículos.

Com foco na segurança, a ABNT Editora disponibiliza a coletânea eletrônica “Sistema de Gás Natural em Veículos Automotores – Instalação do GNV”, contendo as normas técnicas necessárias para um serviço eficiente. A publicação digital, com 151 páginas, contém os seguintes documentos:

ABNT NBR 11353-1:2007

Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular (GNV).  Parte 1: Terminologia que apresenta as definições utilizadas nas instalações veiculares de GNV.

ABNT NBR 11353-2:2007

Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular. Parte 2: Injetores, indicadores, misturadores, dosadores, injeção e controle, que estabelece os requisitos mínimos de segurança para injetores, indicadores, misturadores, dosadores, injeção e controle.

ABNT NBR 11353-3:2007

Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular (GNV). Parte 3: Redutores de pressão, que estabelece os requisitos mínimos técnicos e de segurança para redutores de pressão de GNV.

ABNT NBR 11355-4:2007

Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular. Parte 4: Cilindro, válvulas, sistemas de ventilação e linha de alta pressão, que estabelece os requisitos mínimos de segurança para cilindros, válvulas, sistema de ventilação e linha de alta pressão.

ABNT NBR 11355-5:2007

Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular (GNV). Parte 5: Suportes em geral, que estabelece os requisitos mínimos de segurança para os suportes na instalação de sistemas de GNV.

ABNT NBR 11355-6:2007

Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular. Parte 6: Instalação, que estabelece os requisitos mínimos para execução e instalação de sistemas de gás natural veicular, para uso exclusivo do GNV comercial, visando à segurança do veículo adaptado, a qualidade do serviço de instalação e o bem-estar do usuário.

ABNT NBR 13200:1994

Cálculo do volume de gás armazenado em cilindro de alta pressão, que fixa os conceitos básicos utilizados no cálculo do volume de gás armazenado em cilindro de alta pressão.

A norma ABNT NBR 11353, com seis partes, foi elaborada pelo Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-009). A ABNT NBR 13200 foi desenvolvida no âmbito do Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004). A coletânea pode ser adquirida no serviço ABNTCatálogo, por meio do link:

www.abntcatalogo.com.br/pub.aspx?ID=351.

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