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Evolução histórica – Desde Henry Ford, no início do século XX, a montagem de automóveis passou de um processo rudimentar até o momento atual de tecnologia e preocupação sustentável

Alinhas de montagens dos veículos evoluíram muito, principalmente no decorrer do século XX. A partir do advento da tecnologia, o processo passou a exigir menor presença humana e máquinas cada vez mais completas. Por isso, veja como algumas montadoras foram verdadeiras referências nos sistemas de produção de veículos.

Primeira metade do século XX

Com aspecto mais artesanal, as linhas de montagens do século XX priorizavam a padronização e o controle logístico. Dessa forma, muitos operários tinham funções bem definidas, o que acarretava uma alienação em relação ao trabalho, desconhecendo outros processos produtivos, bem como o resultado final.

1910 e 1920

Henry Ford aplicou conceitos de padronização, métricas de produção e de controle logístico. Tinha que cuidar da linha em si, uma novidade, e do produto, o Ford T. Era engenheiro e homem de negócios.

1930

Os gráficos estatísticos eram as principais ferramentas para guiar a produção. Outra característica era a desorganização. Ao lado de cada estação de trabalho, peças e mais peças compunham o ambiente, fazendo com que tudo parecesse confuso e disperso.

Segunda metade do século XX – evolução histórica

É a partir dessa época que os robôs passaram a fazer parte das indústrias automotivas. Eles vieram para substituir o operário principalmente em atividades pesadas e de precisão, como a soldagem. Com isso, a velocidade da produção passou a ser muito maior.

Durante os anos 70, a GM, por exemplo, se voltou ao aprimoramento de sistemas de gestão e técnicas de marketing. Lançou novos automóveis, ampliou o catálogo de cores e tomou da Ford o título de maior fabricante do mundo. A produção em série clássica começa a entrar em declínio. A crise do petróleo exigiu mudança radical nos modelos.

É durante os anos 80 que aparece o que conhecemos como toyotismo. Além da produção se tornar mais enxuta, os trabalhadores eram menos alienados, desempenhando múltiplas funções e tendo maior noção do resultado final. Logo,

a produção se tornou mais humana e menos brutal. Além disso, grande parte das peças eram fabricadas por empresas parceiras, com as montadoras dedicando-se, como o próprio nome diz, à montagem.

Nos anos 90, o Japão consolidou-se como expoente industrial e propagou a filosofia Kaizen, que busca a melhoria contínua de processos. A Toyota voltou-se à redução do desperdício, aumentou o controle sobre os fluxos de componentes e matéria-prima, e também, reduziu custos e começou a valorizar o fator humano dentro das fábricas.

Ferramentas administrativas, centros de desenvolvimento, treinamento de pessoal e controle de processos tornaram-se fundamentais. Novos conceitos de gestão foram agregados, como a produção Just In Time, 5S e Six Sigma. Todos preconizavam racionalização, redução de custos e aumento de qualidade.

Evolução histórica Século XXI

Em pleno século XXI, vimos as montadoras adotando processos sustentáveis. Um exemplo são as estações de trabalho particulares com tratamento de água reutilizável, evitando o desperdício, além de, programas de reciclagem, que chegaram para diminuir o gasto desenfreado com a reutilização de materiais plásticos e metálicos.

Vale ressaltar, que a preocupação ecológica causou um sentimento grande de responsabilidade social, que é explorado por todas as montadoras em suas instalações. Hoje, elas orgulham-se de mostrar ao mundo cada novo processo que seja menos nocivo ao planeta e aos seus trabalhadores.

Momento Decisivo na Fabricação de Veículos

Desde a época de Henry Ford, com a criação da primeira linha de montagem de automóveis da história, a evolução é nítida. A produção em série e até as esteiras – ideia trazida de um matadouro -, eram conceitos que auxiliavam na ideia de fabricar automóveis de forma mais eficiente e barata. Com a divisão da fabricação em 84 etapas para a construção do Ford T, em 1913, e com cada operário ficando responsável por apenas uma fase dessa montagem, o número de automóveis montados diariamente aumentaram cinco vezes e os preços caíram 30%. Essa é, inclusive, considerada até hoje a maior inovação do Setor Automotivo.

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