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Como não se contaminar pelo palpite do motorista, identificar corretamente e reparar a homocinética.

Uma peça em específico tira o sono dos motoristas e aguça a vontade dos curiosos de “adivinhar” o problema que o carro está apresentando. Para isso, basta um simples barulho. No primeiro estalar ao virar o volante para algum dos lados, começam os palpites e, invariavelmente, um dos primeiros é: a homocinética.
Considerada um componente caro e difícil para ser trocado, a homocinética parece causar um temor tão grande que faz todos os “entendedores” apontarem o seu nome ao ouvirem o primeiro estalo. Mas, como você deve estar cansado de saber, na sua oficina não são tantas as vezes que as suspeitas de dano na homocinética são comprovadas. O mais importante nessa hora, é se manter aquém dos palpites. Os sintomas são fundamentais para a diagnose do problema, mas não se deixe contaminar por relatos exagerados que parecem buscar a causa em determinada peça.

Homocinética

O nome é difícil de ser pronunciado e, para muitos, também difícil de ser compreendido, em especial sobre o seu funcionamento. Dá até mesmo a sensação de que se trata de um problema muito grave e que não terá solução. Entretanto, não é bem assim. O nome é mais complexo do que a própria função exercida por este mecanismo tão importante para o efetivo – e adequado – funcionamento das transmissões de força de um carro.

O que é?

A junta da homocinética ou junta de velocidade constante é um sistema de peças presentes no carro, cuja função é transmissão de força que vai dos eixos das rodas ao volante, e vice-versa, para fazer com que o veículo se movimente. De forma técnica, é constituída de um veio transmissor, esferas de aço, rolamentos, cúpula e veio transmissor como parte do cubo da roda. Ou seja, um par de dobradiças arredondadas as quais giram em posições contrárias. Possui também uma parte interna e externa, separadas por uma esfera, junto da parte externa do semieixo, as quais deslizam permitindo os movimentos em vários ângulos distintos.

O que acontece quando há danos?

Como todas as peças de um veículo, a junta da homocinética requer cuidados e manutenção preventiva. Torque demasiado, trancos no carro, e arrancadas constantes podem danificar o conjunto, cujo a função fundamental é a transmissão de força. Caso os cuidados não sejam feitos como visitas constantes a um mecânico e uma direção preventiva, econômica e correta, o desgaste da peça ocorre muito mais rápido e os prejuízos podem ser bem grandes, pois elas podem quebrar e deixar o condutor na mão, sem contar que os prejuízos são relativamente altos. Normalmente as juntas têm durabilidade de 40 a 50 mil quilômetros.
Como identificar os problemas?

É aí que efetivamente entra o seu trabalho. Não é muito complicado identificar quando a junta da homocinética apresenta algum tipo de problema, o que encoraja os curiosos de plantão, pois ao acelerar o carro ele já dá a sensação de “estar fraco”. Em movimento ou em manobras, o primeiro sintoma de problemas com a junta da homocinética são os barulhos de atrito metálico seguidos de estalos, os quais são bem característicos do desgaste da peça. Isto significa dizer que a junta apresenta folga e precisa ser trocadada.

Como efetuar os reparos e qual a melhor manutenção?

Quando o cliente chegar em sua oficina e você confirmar o problema, começa o trabalho pesado. O processo consiste homocinetica-saiba-mais-dinamicarbasicamente em desmontar as juntas, retirar as coifas (rebolos), limpá-las, e renovar a graxa, o que, aliás, deve ser feito com certa frequência. Contudo, o mais recomendável é trocar o jogo de peças da homocinética. O custo das peças não costuma ser alto, mas precisa ser feito com as ferramentas adequadas para que o serviço fique bom e o carro tenha mais 40 ou 50 mil quilômetros de boa direção.

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