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desembaçador traseiro
Os filetes do desembaçador exigem cuidados e podem ser danificados por atrito com bagagens e limpeza malfeita

Basta uma limpeza malfeita ou uma carga mal transportada para danificar o desembaçador traseiro. Agentes externos são os principais responsáveis pelo rompimento dos filetes condutores de eletricidade (são eles que aquecem o vidro e eliminam a umidade).

De acordo com o coordenador técnico do Cesvi Brasil, Gerson Burin, objetos pontiagudos podem romper o filamento. Ele recomenda atenção ao transportar bagagens na área de porta-objetos dos hatches (atrás do banco traseiro): “A movimentação de objetos encostados no vidro pode danificar os filamentos”, alerta.

Além disso, a limpeza precisa ser cuidadosa. Segundo o técnico do Cesvi, um pedaço de pano que fique preso aos terminais do desembaçador traseiro pode romper o circuito elétrico ao ser puxado sem o devido cuidado.

A retirada de película escurecedora também pode danificar o desembaçador, se não for bem-feita. Isso porque o filme plástico é aplicado com cola, e na retirada ele pode arrancar os filetes do dispositivo. Por isso, o ideal é amolecer a cola para facilitar a remoção da película. De acordo com Burin, isso pode ser feito com um soprador de calor (como secador de cabelos, por exemplo). Vestígios de cola podem ser retirados com detergente líquido e espátula de náilon, sempre no mesmo sentido dos filamentos, recomenda Burin. Para a limpeza, o técnico do Cesvi sugere uso de pano úmido ou tecido de microfibra. Ele não recomenda emprego de produtos químicos.

Se algum filamento não estiver desembaçando, recomenda-se verificar se não há um fusível queimado. Em caso de rompimento parcial pequeno (até 5 cm), é possível reconstituir a trilha com a aplicação de uma resina condutiva, composta de prata. O kit tem preço médio de R$ 78. Já o conjunto desenvolvido para reconstituição dos terminais sai, em média, por R$ 84. Ambos estão disponíveis para venda pela internet.

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