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balança comercial de autopeças

balança comercial de autopeças encerrou o primeiro trimestre com déficit de US$ 922,8 milhões, valor 42,4% mais baixo que o anotado no mesmo período do ano passado.

O resultado decorre de uma forte queda de 21,8% nas importações no período (US$ 2,7 bilhões), motivada pela lenta recuperação da atividade interna e pela volatilidade e nível da taxa de câmbio, além da maior localização de componentes e suspensão da emissão de certificados de origem pelo governo mexicano, dentro do Acordo de Complementação Econômica. As informações são do Sindipeças, sindicato que reúne fabricantes do setor.

Dos 20 países que mais vendem autopeças para o Brasil, 16 registraram queda ante o primeiro trimestre de 2018. As entregas da Alemanha, segundo maior fornecedor, caíram 21,5%. Países como Estados Unidos, México, Coreia do Sul, Itália, França e Suécia anotaram quedas superiores a 30% cada um. A China, maior fornecedora ao Brasil, recuou apenas 3,2%. O motivo para a queda menor seria o fluxo de peças para produção de automóveis Caoa Chery.

Exportações também caem

As exportações no trimestre somaram US$ 1,8 bilhão e recuaram 4,4% no período em razão da retração do mercado argentino. As vendas ao país vizinho caíram 41,3% no trimestre ao somar US$ 344,6 milhões.

Como consequência, os Estados Unidos se consolidam como maior destino, para onde o Brasil enviou US$ 392,8 milhões em autopeças. O total é 13,4% maior que o anotado em igual período do ano passado e corresponde a mais de 20% de todos os componentes enviados pelo Brasil ao exterior.

Também chamam a atenção os embarques para o México, terceiro maior destino, com US$ 228,6 milhões embarcados e crescimento de 29,4%. O Brasil também aproveita o momento para ampliar exportações de componentes para países próximos como Chile (US$ 82,7 milhões e alta de 50,4%) e Colômbia (US$ 60,4 milhões e crescimento de 42,8%).

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