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Enquanto não se tornam uma realidade no Brasil, os veículos autônomos são foco de estudo de muitas universidades e desencadeiam avanços tecnológicos significativos.


Graças à evolução tecnológica, conceitos como Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT) e Indústria 4.0 estão saindo dos filmes e livros e começando a fazer parte do dia a dia da sociedade. Nesse sentido, os veículos autônomos são umas das inovações mais aguardadas e, ao se tornarem uma realidade nas ruas do País trará inúmeros benefícios e utilidades.


Porém, segundo especialistas, ainda existem algumas barreiras que impedem que estes veículos se tornem uma realidade no Brasil. Entre os especialistas, o professor Renato Giacomini, coordenador do departamento de Automação e Controle do Centro Universitário FEI – uma das instituições pioneiras no ensino de engenharia no País – explica: “além de amadurecermos algumas tecnologias e resolvermos questões legais, como a atribuição de responsabilidade por acidentes, o mercado automobilístico também precisa passar por uma transformação para que os carros autônomos se popularizem”.


O professor de Engenharia Elétrica, Fabio Delatore, lembra que, no Brasil, a sinalização viária é muito irregular e a educação do motorista brasileiro dificulta na criação de um padrão de condução que o carro autônomo irá encontrar ao seu redor. “Existem situações que não são adequadas no trânsito, tais como pedestres atravessando fora da faixa e motociclistas andando no corredor. Por outro lado, em ambientes em que as condições do meio sejam mais controladas, como agricultura, pistas e circuitos de testes para montadoras, existe muito potencial para que estes veículos sejam testados”.


De acordo com o professor Marko Ackermann, coordenador do departamento de Engenharia Mecânica da FEI, os veículos híbridos – que possuem um motor de combustão e outro elétrico – devem se popularizar no Brasil antes dos autônomos, já que nossa tradição com biocombustíveis permitirá trabalhar com esses automóveis de forma sustentável até que tenhamos infraestrutura adequada para suportar a chegada dos transportes autônomos.

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