Segundo a Fenabrave, o que diferencia os carros usados dos seminovos é o ano de lançamento e a quilometragem rodada. De uma forma geral, são considerados usados os carros com mais de três anos de uso. Mas, na prática, outros fatores também interferem nessa questão, como o estado de conservação do carro – sinais de colisão, troca de peças originais, etc. Ou seja, um carro é considerado seminovo caso tenha rodado uma quilometragem abaixo de 60.000, mantenha suas peças originais e não tenha sinais de colisão, defeitos graves (como no motor, por exemplo). Isso além da parte mecânica, que deve funcionar perfeitamente.
Os seminovos, embora sejam um pouco mais caros do que os usados, trazem para o comprador uma alternativa de boa qualidade em relação ao carro zero. Com a crise, comprar um zero quilômetro se tornou mais difícil. Isso sem contar a depreciação do veículo no primeiro ano, que pode chegar até a 25% e fazer o comprador perder bastante dinheiro. Nesse caso, se torna mais vantajoso comprar um seminovo utilizado por um ou dois anos, por exemplo. Com o gasto que o comprador teria com um zero, é possível comprar um seminovo mais moderno, com melhor desempenho e ainda com bons opcionais. Isso sem contar também o valor de revenda – se o novo proprietário tiver cuidado com o carro, mantendo-o em boas condições, a revenda também será mais vantajosa se comparado a um carro zero ou usado.
De acordo com o relatório da Fenabrave, as vendas de usados e seminovos aumentaram 14% de março para abril. Na Volanty, estamos conseguindo manter um crescimento mensal de cerca de 25%, inclusive. Também podemos esperar boas notícias nesse mercado porque as instituições financeiras estão ampliando a oferta de crédito para a compra de veículos.
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