Novos hábitos de consumo – Compras podem ser realizadas mas devem seguir as regras básicas de cuidados, higiene e evitar aglomerações ou contato muito próximo com outras pessoas
Com o novo momento de prevenção e combate ao novo coronavírus (COVID-19), pelo qual o Brasil e o mundo estão passando, é preciso estabelecer novos hábitos para diminuir os impactos econômicos. Uma delas, é a venda de roupas e outros utensílios por meio de malas, que são disponibilizadas por 24 horas na casa dos clientes.
Fernanda Berberi, é proprietária da Dolce Fer, e além da loja física no PolloShop, disponibiliza esse tipo de serviço. “Montamos os looks de acordo com o perfil das clientes e enviamos as peças para elas provarem em casa, com a vantagem de escolherem com calma e ainda pedir a opinião de alguém da família. Em seguida, com a seleção feita, é acertada a forma de pagamento e um motorista apenas retira a mala e leva até a loja novamente”, explicou.
Ainda de acordo com ela, são enviadas mais de quatro malas semanais e a tendência é que esse número cresça especialmente neste momento. “É importante as pessoas procurarem medidas alternativas para mantermos a economia em movimento. Acredito que esse número dobre nos próximos dias e nós estamos preparados para isso. É uma alternativa que agrada os clientes e que ajuda a manter o comércio funcionando”, ressaltou Fernanda.
O CEO do PolloShop, Ivo Petris pediu para que as pessoas busquem novas alternativas ao consumo. “É fundamental e responsável que saibamos valorizar o comércio local, incentivar as compras e darmos opções para os clientes. Optar por entregas é uma medida que nós já oferecíamos antes e agora somente foi intensificada para facilitar o processo com os nossos clientes. Vamos lembrar que grandes redes possuem capital para se manter. Assim, vale ressaltarmos que é muito importante pensarmos nos pequenos empresários e unirmos forças neste momento delicado que o mundo enfrenta”, enfatizou.
Mudanças também no Delivery
Algumas empresas que realizam entregas já possuem opções em que não há contato nem com o entregador. A encomenda fica em local determinado e a pessoa retira em seguida. Pensando em manter a qualidade dos produtos entregues, a empreendedora Stephanie Andrade, produz doces e salgados para venda. Proprietária das marcas Menu Doce e Menu Temperadinho, decidiu ela mesmo realizar as entregas como medida de prevenção. “Optamos por nós mesmos fazermos as entregas para termos a garantia de que todas as medidas de prevenção estão sendo tomadas, assim, além de garantir a qualidade dos nossos produtos, podemos também manter o mesmo padrão nas entregas”, destacou.
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