Motos Elétricas – Opções de transporte mais sustentáveis e de baixo custo
Por: Julio Cesar
A Multilaser, um dos maiores fabricantes de produtos eletrônicos e de informática do Brasil, amplia sua participação no segmento de mobilidade elétrica ao anunciar nesta semana a compra da Watts Mobilidade Elétrica, uma startup focada em mobilidade e veículos elétricos duas rodas.
Com o objetivo de ampliar seu portfólio, a Multilaser investiu R$ 10,5 milhões na compra da startup brasileira, que foi fundada em 2018 com a proposta de inovar o conceito de mobilidade, por meio de produtos sustentáveis com propulsão elétrica, totalmente livres de emissões.
Um dos principais concorrentes do segmento de mobilidade elétrica urbana, a Watts oferece produtos como scooters, patinetes, bicicletas e motos elétricas. Com a aquisição, a Multilaser pretende diversificar suas opções, onde tem presença limitada com a marca Atrio.
Na gama de produtos da Watts, um dos destaques é a moto elétrica W125, que tem potência equivalente a um modelo convencional de 125cc. Podendo ser equipada com duas baterias de lítio de 72V e 35ah, o modelo tem velocidade máxima de 100 km/h e autonomia de até 150 km com uma carga.
“A transação anunciada possui total aderência à nossa estratégia de expansão. Estamos mirando em um mercado que vem avançando com grande velocidade em todo o mundo e o brasileiro, cada vez mais, está optando por opções de transporte mais sustentáveis e de baixo custo”, explica André Poroger, VP de Produto da Multilaser.
Com a aquisição, a Multilaser será uma das primeiras montadoras de veículos elétricos na Zona Franca de Manaus, onde outras empresas como a Voltz Motors também se preparam para produzir motos e scooters elétricas em breve. Além disso, ajudará a ampliar a rede de vendas e assistência técnica da Watts, já presente em 10 estados e no Distrito Federal.
O anúncio vem um momento de forte expansão do segmento duas rodas eletrificado, sobretudo com o rápido crescimento nas vendas de motos e scooters elétricos em um país que possui 10% da frota mundial de motos.
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