Evento mostra que, no Hemisfério Sul, os motores a combustão ainda contam com muitos anos de vida e a eletrificação será ascendente, mas lenta. Brasil é quarto maior mercado do mundo no setor reposição, Carta de Fortaleza e movimento “Right to Repair” também foram temas destacados no seminário.
20/10/2022 – Reunidos na 28ª edição do Seminário da Reposição Automotiva e da ExpoDay, promovida, no dia 18 de outubro, na sede da FecomercioSP, em São Paulo-SP, os representantes das principais entidades ligadas ao setor e a programação do evento destacaram a importância da Carta de Fortaleza, manifesto que propõe a união e a busca de maior representatividade para o aftermarket automotivo em defesa dos legítimos interesses do setor e o “Right to Repair”, movimento que prevê a liberdade de escolha dos consumidores dos locais onde deseja realizar a manutenção e/ou reparação de seus veículos, bandeira global iniciada por Estados Unidos e Europa, além de tendências para o futuro da mobilidade.
“A união que o setor automotivo construiu, ao longo dos anos, pavimenta a trajetória de trabalho da reposição”, afirmou Claudio Sahad, presidente do Sindipeças, citando alguns dos resultados positivos do aftermarket. Em 2021, a frota circulante somou 47 milhões de veículos, volume que movimentou as vendas de autopeças. “O aftermarket representa 16% das vendas totais da indústria de autopeças”, comentou. Já sobre o faturamento destacou que, de janeiro a julho de 2022, cresceu 10,7% sobre o mesmo período de 2021. “A curva é ascendente no setor”, disse.
Além de citar a Carta de Fortaleza e o “Right to Repair”, Rodrigo Carneiro, presidente da ANDAP, ressaltou também a importância do setor para a sociedade. “Conseguimos, com resiliência, manter a frota circulando durante a pandemia, não interrompendo a circulação de ambulâncias, transporte coletivo, veículos da segurança pública e o escoamento da produção”, falou Carneiro, citando também números que o setor só no Brasil tem – 2,5 mil warehouses, 40 mil pontos de venda e 90 mil pontos de aplicação. Também destacou a criação da UNIAFTER, universidade voltada ao aftermarket.
Alcides Acerbi Neto, presidente do Sicap, acrescentou alguns fatores que criam oportunidades para o setor, como a queda nas vendas de veículos zero km e o envelhecimento da frota, com idade média de mais de 10 anos; e preço mais estável do combustível.
O presidente do Sincopeças Brasil, Ranieri Leitão, comentou sobre a necessidade de união e de focar em quatro pilares: Inspeção Técnica Veicular, movimento “Right to Repair”, combate à falsificação de autopeças e formação de mão de obra para o setor.
“O Brasil tem o quarto maior mercado de aftermarket no mundo”, afirmou Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Brasil, e destacou que é o relacionamento de toda a cadeia que promove este resultado. Assim como Ranieri do Sincopeças Brasil disse que a Inspeção Técnica Veicular também é a bandeira do Sindirepa Brasil e ressaltou que a idade média da frota já chegou a 17 anos, trazendo muitas oportunidades para o setor.
Ao final da abertura oficial do evento, Carneiro fez menção honrosa a Elias Mufarej, que atuou durante muitos anos no Sindipeças e, agora, continua dando sua contribuição ao setor no IQA – Instituto da Qualidade Automotiva. “O IQA está de portas abertas para desenvolver cursos de capacitação para o segmento da reposição automotiva”, afirmou Mufarej, após agradecer a homenagem.
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Verso Assessoria de Imprensa
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