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Combate à poluição – Em todo o mundo, pessoas estão migrando das áreas rurais para as cidades. A estimativa é que, até 2050, haverá mais de seis bilhões de pessoas vivendo em megacidades, o dobro do que é hoje. No mesmo período, o volume do tráfego urbano deverá triplicar graças ao contínuo crescimento do comércio online e, consequentemente, do fluxo de entrega. Uma população mais densa e com mais trânsito significam uma deterioração maior da qualidade do ar.

Portanto, em todo o mundo, as grandes cidades enfrentam um desafio enorme: proporcionar mobilidade para pessoas e bens e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade do ar que respiram. Esta não é tarefa fácil: de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, cerca de 90% da população mundial vive em áreas onde a qualidade do ar é baixa. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que o impacto econômico da poluição do ar é de cerca de 5 trilhões de dólares em todo o mundo e o aumento dos custos de saúde representam parte significativa desta soma.


“O ar limpo diz respeito a todos nós”, diz o Dr. Volkmar Denner, presidente mundial do Grupo Bosch. “Nós reconhecemos não apenas nossa responsabilidade global, mas também local, pela ação climática no combate à poluição do ar – e, para isso, precisamos de mais tecnologia, não menos. Com “Tecnologia para a vida”, podemos ajudar as cidades e tornar o mundo um lugar melhor”.

É por isso que a Bosch está trabalhando sob e além do capô do motor para tornar a mobilidade o mais livre de emissões possível. Além do mais, como empregadora, a empresa também está assumindo a responsabilidade de melhorar a qualidade do ar em todo o mundo.

Entendendo os fatores por trás da qualidade do ar: diferentes cidades, diferentes desafios.

Os avanços tecnológicos e as mudanças regulatórias melhoraram significativamente a qualidade do ar, especialmente na Europa e nos Estados Unidos. A má qualidade do ar não é causada apenas pelas emissões dos veículos.

A indústria, a agricultura e o setor de energia também contribuem para a poluição em vários graus ao redor do mundo. A composição do ar varia nitidamente de um local para outro – assim como os níveis de poluentes no ar, como: material particulado, ozônio, dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio.

Outros fatores que afetam a qualidade do ar incluem processos químicos na atmosfera desencadeados por variações de temperatura, condições de vento e radiação solar. Por exemplo, a luz do sol aumenta a concentração de ozônio, que pode reagir com o monóxido de nitrogênio e formar dióxido de nitrogênio (NO2).

Para compreender melhor os processos e coletar mais dados sobre os poluentes atmosféricos em vários locais nas áreas urbanas, a Bosch desenvolveu um sistema para medir a poluição. Instalada em um módulo compacto, esta tecnologia atualmente está sendo testada na área metropolitana de Stuttgart, Paris e Marselha. Sua finalidade é fornecer dados confiáveis sobre a qualidade do ar que podem ser usados, por exemplo, para mapear as condições em tempo real em uma cidade como base para uma gestão de tráfego mais eficiente.

Abaixo do capô do motor: focando em óxido de nitrogênio e emissões de particulados.


A Bosch está usando seu know-how e consideráveis recursos financeiros para tornar os carros mais adequados para o futuro. Isso envolve uma estratégia de duas frentes: avançar no desenvolvimento da eletromobilidade e atingir mais eficiência no motor de combustão interna. O objetivo é projetar um motor que não faça mais nenhuma contribuição significativa para a poluição do ar em nossas cidades.

Com o desenvolvimento de novas tecnologias para veículos movidos a diesel, a empresa deu um passo importante nessa direção. Essa tecnologia, que agora está sendo implantada de forma sucessiva na produção de veículos, reduzirá significativamente a emissão de óxidos de nitrogênio para abaixo do nível dos limites futuros. Em outras palavras, as emissões de óxido de nitrogênio dos novos carros a diesel não serão mais relevantes, graças à introdução do filtro de partículas, que já é aplicado em veículos a diesel há algum tempo.

A Bosch também está perseguindo esse objetivo para os motores a gasolina e fazendo um bom progresso: modificações nos motores e tratamento eficiente dos gases de escape podem reduzir as emissões de particulados a um nível 70% menor que o padrão Euro 6d-Temp. Na Europa, a Bosch não realiza mais nenhum trabalho de desenvolvimento para motores a gasolina que não são equipados com um filtro de partículas.

Ao mesmo tempo, a empresa também procura minimizar as emissões de partículas produzidas pelos sistemas de frenagem. Os desenvolvimentos locais incluem o iDisc, que gera apenas 10% da poeira de freio produzida por um disco de freio convencional, e o sistema de freio regenerativo, que pode reduzir a poeira de freio em mais de 95% em veículos elétricos.

Além do capô do motor: entender, planejar e gerenciar o tráfego da cidade

As atividades da Bosch para melhorar a qualidade do ar vão além do capô do motor. “Estamos nos concentrando no amplo cenário e observando as tendências de mobilidade de longo prazo, especialmente em áreas urbanas”, afirma Denner.

A empresa está ministrando palestras em mais de 100 municípios e regiões da Europa com o objetivo justamente de melhorar a qualidade do ar. Com base nos padrões de aceleração e de frenagem de veículos individuais, a Bosch pode ir além, de maneira confiável, no que diz respeito ao comportamento da frota total de veículos na estrada e, assim, para o total de emissões atuais.

Agora, a empresa está coletando dados anônimos em Stuttgart e municípios vizinhos para determinar como o tráfego deve mudar para reduzir as emissões. É com base nesta coleta que a empresa está aconselhando as cidades sobre planejamento e gestão de tráfego. Em Stuttgart, por exemplo, no entroncamento de tráfego mais movimentado da Alemanha, a Bosch mostrou que, ao manter um fluxo constante de tráfego, é possível reduzir as emissões atuais de veículos em até 20%. Esta é apenas uma das frentes em curso.

Outro ponto é o lançamento do serviço de compartilhamento de e-scooter COUP. Esta subsidiária da Bosch opera uma frota combinada de 5.000 scooters elétricos em Berlim, Paris e Madri, fornecendo mobilidade local livre de emissões.

Por outro lado, a empresa também está empregando soluções de software para melhorar a qualidade do ar. O aplicativo Triffix, fornecido pela startup da Bosch de mesmo nome, gera informações personalizadas de roteamento em tempo real de A para B, incluindo rotas alternativas, diretamente do centro de controle de tráfego da cidade – ajudando a impedir que o fluxo urbano pare.

Responsabilidade como empregador: gestão de mobilidade para os colaboradores.

No entanto, a melhor maneira de impedir que o tráfego pare é fazer com que não haja mais congestionamento. Esse é o princípio básico por trás do sistema de gerenciamento de mobilidade que a Bosch tem para seus colaboradores. Somente na área metropolitana de Stuttgart, cerca de 50.000 colaboradores da Bosch – embora seja apenas um oitavo do número total de funcionários no mundo – percorrem um total combinado de mais de 1,5 milhão de quilômetros por dia.

A solução é usar ônibus, o que elimina muitas dessas viagens individuais. A Bosch administra linhas de ônibus não apenas em Stuttgart, mas também em Istambul (Turquia), Curitiba e Campinas (Brasil), Changsha, Pequim, Xangai e Suzhou (China). Em Xangai, por exemplo, dez ônibus de longa distância e sete de curta distância transportam mais de 1.000 passageiros por dia.

Alternativamente, usando a plataforma de compartilhamento de carona SPLT, que a empresa adquiriu em 2018, os colaboradores podem criar seu próprio carpool e se locomover para o trabalho juntos. Essa plataforma foi introduzida recentemente no México e agora está sendo usada na área metropolitana de Stuttgart.

No Brasil, um projeto piloto do SPLT também está sendo colocado em prática na planta de Campinas-SP. Além disso, a empresa também oferece a opção de trabalhar remotamente a partir de casa ou de um local da planta mais conveniente.

Como mostra a ampla abordagem da Bosch, serão necessárias várias medidas para melhorar a qualidade do ar e, somente adotando tais estratégias, as cidades ao redor do mundo poderão respirar melhor novamente e continuar a fornecer à crescente população melhor qualidade de vida.

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