A Scania está trabalhando com a meta de, até o fim deste ano, contar com seis mil veículos conectados ao serviço de telemetria da empresa. Dos 4 mil 626 caminhões e ônibus que a Scania licenciou desde maio do ano passado, duas mil unidades já contam com o serviço de conexão da marca.
O resultado no Brasil pode parecer tímido comparado ao volume de veículos Scania conectados na Europa, que até abril chegou a 250 mil unidades.No entanto, a fabricante classifica como relevante levando em consideração que o serviço de telemetria passou a ser oferecido ao mercado brasileiro a partir de janeiro deste ano.
Alex Barucco, responsável pela área de serviços conectados, disse que o aumento da adoção da telemetria no Brasil ocorreu mais rápido porque a Scania decidiu tornar o serviço um item de série a partir de maio do ano passado:
“O caminhão saindo de fábrica com o módulo de comunicação instalado, como item de série, tornou mais fácil a aceitação do mercado sobre esta tecnologia que ainda é nova no Brasil.Desta forma, o investimento é apenas no serviço e não no equipamento, e isso atrai o cliente. O potencial que esta solução possui é de 50 mil veículos em circulação no Brasil”.
O módulo que equipa os caminhões e ônibus da Scania não é produzido na fábrica de São Bernardo do Campo, SP, embora o desenvolvimento tenha sido feito internamente.Por meio de um chip da Vivo, similar aos utilizados em smartphones, o módulo consegue enviar aos clientes dados relacionados ao desempenho do veículo.
O cliente acessa as informações em uma plataforma online da Scania mediante assinatura de um pacote de serviço que possui duas versões.A Vivo entrou como parceira na oferta pelo fato da Scania possuir um contrato global com a Telefónica, empresa que controla a operadora de telecom. O preço médio é de R$ 160.
A maior parte dos veículos conectados pela empresa, segundo Barucco, é composta por caminhões. Apenas 60 unidades de ônibus rodoviários possuem o módulo de telemetria ativado.
O executivo disse que a empresa intensificou seus esforços no Brasil e nas demais operações, no segmento de serviços, que envolve além da telemetria, gestão de frotas e tacógrafos. Ainda que o seu maior negócio seja o de veículos comerciais. No quadrimestre, a fabricante licenciou 1 mil 408 caminhões, alta de 11,4%.
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