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NGK: dúvidas mais frequentes dos mecânicos

NGK esclarece as 6 dúvidas mais frequentes dos mecânicos

São Paulo, 19 abril de 2023 — NGK esclarece as 6 dúvidas mais frequentes dos mecânicos, principais incertezas giram em torno do tempo de duração e limpeza da vela, testes em sensores de oxigênio e fatores que afetam a vida útil da bobina

A NGK, multinacional japonesa especialista em sistema de ignição pertencente ao grupo Niterra, trabalha em favor do desenvolvimento e da qualidade do trabalho dos mecânicos. Da mesma forma a companhia dispõe de um SAC que possibilita ao cliente esclarecer dúvidas com uma equipe técnica altamente capacitada para atender esse público.

Além disso tendo em vista as demandas mais frequentes dos profissionais, a NGK esclarece as principais dúvidas que recebe diariamente por parte dos mecânicos em seus canais de comunicação

1) O que é a carbonização de uma vela?

A carbonização de uma vela ocorre quando há acúmulo de carvão (combustível não queimado) na ponta ignífera do item. O carvão é condutor de energia elétrica, portanto a vela carbonizada sofrerá perda de isolação que provocará falhas de ignição.

Conforme a rotação e a carga do motor aumentam, a temperatura da ponta da vela torna-se mais intensa. Quando a temperatura supera os 450°, começa a autolimpeza da vela de ignição, em que o próprio componente queima todos os resíduos de carvão da ponta ignífera.

2) Quanto tempo dura uma vela?

A durabilidade de uma vela é definida pela engenharia da montadora – isso significa que é um requisito estabelecido no projeto durante o desenvolvimento do veículo.

“Em nossos testes, verificamos se a vela escolhida atende esse requisito. Observamos que quando há uma mudança na especificação, como o uso de velas especiais Iridium IX e Platina G-Power, não podemos afirmar qual será a nova durabilidade, pois não realizamos os testes dentro dos critérios da montadora para comprovar a nova vida útil do item. Neste caso, o recomendável é manter a mesma vida útil da vela original”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil.

3) Quais os principais fatores que afetam a vida útil de uma bobina?

De acordo com Mori, o principal motivo para redução da vida útil de uma bobina é o uso de velas de ignição muito desgastadas. Outros fatores que afetam o componente são problemas na tensão de alimentação, corrente de alimentação, conectores (mal contato) e chicotes do veículo (curto no chicote e infiltração de água no chicote), e nos módulos de injeção (no drive de comando). Essas adversidades podem gerar superaquecimento e danos às bobinas.

4) Quais testes podemos realizar nos sensores de oxigênio?

Os principais testes são medir a resistência e a tensão de alimentação do aquecedor, e verificar o sinal gerado pelo sensor. Tanto a tensão como o sinal devem ser mensurados com osciloscópio – instrumento de medida de sinais elétricos e eletrônicos.

“Quando o diagnóstico da falha não é realizado da forma adequada, e é praticada a troca da sonda, o mecânico pode acreditar que o defeito está na peça nova, levando a perda de tempo no reparo do veículo ou problemas de garantia – retorno de serviço. Por isso, é fundamental fazer o diagnóstico correto do sensor de oxigênio”, esclarece Mori.

5) Posso trocar somente uma vela aquecedora?

A vida útil de uma vela aquecedora está ligada aos ciclos de aquecimento do sistema de partida a frio do motor a diesel. “Como o conjunto de velas aquecedoras passa pelo mesmo ciclo de trabalho, há uma tendência de que, quando ocorrer a queima de uma vela aquecedora, as outras irão apresentar problemas em breve. Nesse sentido, o indicado é a troca do conjunto”, informa o especialista.

6) Posso realizar a limpeza da vela?

A limpeza da vela não é recomendada. Assim caso o mecânico encontre resíduos, o aconselhável é a substituição do componente. “O castelo metálico, onde estão a rosca e o hexago, recebe um banho de proteção que pode ser zincado ou níquel cromo. Por isso, utilizar escova de aço para limpeza pode remover o banho de proteção e expor a parte de metal à ação do meio, provocando a oxidação “, afirma Mori.

“Além do castelo metálico, a ponta do isolador cerâmico apresenta uma certa porosidade. Os resíduos de combustível, óleo e contaminantes impregnam no isolador e não permitem a sua total remoção, não sendo viável a limpeza”, diz o consultor da NGK.

Segundo Mori, a utilização de escovas de aço pode desgastar o eletrodo lateral e o central, provocando o arredondamento dos itens.

“Por fim, quando a vela possui metal nobre Iridium ou Platina, a ação mecânica pode danificar os eletrodos central e lateral. Algumas velas têm eletrodo lateral direcional – e a montadora não preconiza a reinstalação dessas velas.”

Para mais informações acesse NGK

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