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A Monroe, referência em amortecedores, explica as principais diferenças entre as peças

Qual é a diferença entre o amortecedor convencional, também conhecido como hidráulico, e o pressurizado? Qual deles é melhor? Qual é a melhor opção para o cliente? Essas dúvidas são frequentes entre os profissionais da reparação automotiva. Abaixo, o coordenador de Treinamento Técnico da Monroe, líder mundial no desenvolvimento e fabricação do componente, explica as principais características de cada modelo e qual é o mais indicado, de acordo com as diferentes formas de condução do veículo.

Quando se instala os amortecedores no veículo, se tem duas opções o convencional, também conhecido como hidráulico ou o pressurizado. Na maioria dos casos, os carros têm disponíveis para aplicação, os dois tipos de amortecedores.

Composição

 Os amortecedores convencionais são caracterizados por terem óleo fluído e oxigênio.
 Já os pressurizados possuem o mesmo óleo, porém possuem gás nitrogênio.

Como funcionam

 Na prática ao montar o amortecedor convencional no carro, se percebe que a estabilidade do veículo vai estar no ponto exato, nada mais, nada menos. Porém, o ponto forte da peça é o conforto que garante aos ocupantes, nesse quesito será sempre a melhor escolha.

– Já o pressurizado, tem a primeira diferença logo na retirada da caixa. Você verá uma fita de segurança, que impede que o equipamento se abra sozinho, e logo após a remoção dela já vem a diferença mais contundente: nota-se que a haste do amortecedor pressurizado, mesmo sem nenhuma força aplicada sobre nenhum ponto, começa a subir sozinha. Na prática, isso afeta a dirigibilidade, o resultado é que se tem o conforto necessário para os ocupantes do carro, porém, o ponto forte será a estabilidade, com um ajuste incomparável.

Basicamente, um está voltado para o máximo conforto dos passageiros e o outro para garantia da máxima estabilidade. O que não quer dizer que os dois não entreguem ambas as funções em proporções aceitáveis.

Qual usar

Para definir o melhor amortecedor para o veículo, o ideal é definir de que forma o motorista utiliza o veículo. Se for de forma severa, ele pode aplicar o amortecer convencional, porém, a melhor opção seria o que garante maior estabilidade, ou seja, o pressurizado.

Caso o cliente utilize o carro de maneira normal, ele pode utilizar o pressurizado, porém, a opção mais adequada seria, sem dúvida, o convencional, com o máximo de conforto que ele pode ter.

O que os faz diferentes

No início de seu funcionamento, o amortecedor convencional tem em seu interior partes iguais de um óleo escuro, mas transparente, e ar. Conforme o motor vai trabalhando, a haste vai subindo e descendo, acontece o fenômeno da “aeração”. Nesse processo, ar e óleo se misturam e fica nítido o ganho de consistência do óleo, que deixa de ser transparente. Justamente isso que permite ao amortecedor convencional garantir maior conforto aos ocupantes do veículo, pois se torna mais “grosso”, limitando os movimentos.

Enquanto isso, o pressurizado já age mesmo sem nenhum movimento contrário, sempre elevando a suspensão, fazendo com que o veículo se mantenha em relativa constância, o que traz estabilidade.

Jamais monte peças diferentes no mesmo eixo, ou seja, no eixo dianteiro são necessárias ou duas peças convencionais ou pressurizadas. Mas, o mais indicado é montar os quatro amortecedores do mesmo tipo.

Para assistir ao vídeo da Monroe explicando essas diferenças, assista: www.youtube.com/watch?v=N7gXljnk_6s

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