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Cuidados começam no diagnóstico, testando a pressão da bomba de óleo isolada do motor e é necessário seguir alguns procedimentos na hora da instalação da peça.

O óleo é geralmente um ponto de sensível do carro e muitos motoristas já estão cientes da manutenção a fazer. A quilometragem para troca do fluído já faz parte do conhecimento de muitos, e os mais atentos já até conhecem os sinais menos usuais da hora da troca, como a fumaça esbranquiçada saindo do escapamento e outros tantos. Porém, há outro item que faz parte desse conjunto e que não tem tanta popularidade: a bomba de óleo.
Pensando nisso, a Nakata resolveu dar algumas dicas ao reparador e o Brasil Mecânico não podia deixar de repassá-las. Fique atento, faça um bom trabalho e tenha certeza de mais um cliente satisfeito.

O que você precisa saber:

Não existe quilometragem média que possa indicar a hora da troca da bomba de óleo, mas o condutor pode te procurar se perceber alguns sinais.

Indicadores

“A luz de óleo piscando, principalmente em marcha lenta e com o motor quente e em pequenas rajadas em acelerações mais altas, são sintomas que podem também ser indicativos de desgaste nas partes móveis do motor, como por exemplo, bronzinas de biela, mancal ou buchas, explica Jair Silva, gerente de Qualidade e Serviços da Nakata.

Diagnóstico

Ele fala que quando isso ocorrer, a melhor forma para se chegar ao diagnóstico é testar a pressão da bomba isolada do motor e desta forma, o reparador pode fazer um diagnóstico preciso da causa. Seguir a orientação da montadora do veículo é a fórmula perfeita para essa troca.
Ao fazer a troca da bomba de óleo, Silva recomenda os seguintes cuidados antes da instalação:

 Verificar se a bomba gira livremente

 Carregar a bomba com o mesmo óleo que será utilizado no motor, essa prática é essencial para formação do selo hidráulico, pois sem ele a bomba não consegue puxar o óleo do cárter.

O que fazer

Durante a instalação, outro ponto importante é verificar se a base de apoio da bomba está limpa e livre de riscos ou amassados que podem levar a um vazamento ou entrada de ar. “Checar cuidadosamente a instalação do pescador (quando aplicado), pois pode ocorrer entrada de ar, prejudicando o volume de óleo aspirado pela bomba. Bombas frontais só devem ser montadas ao bloco com os guias devidamente instalado”, aconselha.
Para facilitar a formação de pressão do óleo, é necessário soltar ligeiramente o filtro de óleo,

quando o óleo começar a sair pelo filtro é hora de apertá-lo adequadamente e seguir em frente.
Em geral, Silva revela que o desgaste acontece na engrenagem interna, externa e na carcaça, mas pode ocorrer problema na válvula reguladora de pressão. Válvula travada aberta por contaminação do lubrificante é muito comum, neste caso, o motor perderá pressão de óleo podendo fundir. Válvula travada fechada pode provocar excesso de pressão e danos ao filtro de óleo, não sendo possível fazer a troca desses componentes, apenas a bomba completa.

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