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Freios hidráulicos ainda apresentam dificuldades na diagnose. Esteja preparado para diagnosticar corretamente e ganhe tempo no reparo do sistema.

Quando o reparador mecânico se depara com um sistema de freio hidráulico, algumas vezes tem dificuldades para identificar o problema.

Por isso, o Brasil Mecânico traz dicas para facilitar o diagnóstico dessas falhas. Fique atento aos procedimentos para identificar esses “sintomas”.

Cada tipo de problema pode ter uma causa específica, mas existem algumas que ocorrem com mais frequência. Veja agora quais são os sintomas dessas causas que exigem a sua atenção.

O VEÍCULO NÃO PARA (FRENAGEM DEFICIENTE)

1 – Emperramento dos êmbolos do sistema hidráulico (cilindro-mestre, pinça de freio e cilindro de roda).
2 – Vazamento interno ou externo de fluido.
3 – Obstrução nas mangueiras ou tubulações.
4 – Lonas e pastilhas não originais contaminadas com graxa ou óleo, superaquecidas (fading), não assentadas, “vitrificadas” ou molhadas.
5 – Freio a tambor desregulado.

PEDAL DURO

1 – Cilindro-Mestre emperrado.
2 – Servo-freio danificado.
3 – Cilindro de roda ou êmbolo da pinça emperrado.
4 – Mangueira ou tubulações obstruídas.
5 – Emperramento da articulação do pedal.
6 – Lonas e pastilhas de freio “vitrificadas”.

PEDAL DE FREIO COM CURSO LONGO

1 – Fluido de má qualidade contaminado com água (vaporiza-se facilmente, gerando gases no circuito).
2 – Mecanismo de regulagem automático do freio a tambor emperrado, o que deixa as lonas distantes do tambor.
3 – Lonas e pastilhas de freio não assentadas.
4 – Tambor de freio com diâmetro interno fora do especificado (muito retificado).
5 – Flexíveis muito velhos ou de má qualidade, que não suportam a pressão e se dilatam.

6 – Vazamento interno ou externo no sistema.
7 – Ar no sistema hidráulico.
8 – Folga excessiva entre a alavanca do pedal, a haste de acionamento do servo-freio e o êmbolo do cilindro-mestre.

TREPIDAÇÃO NO PEDAL DE FREIO

1 – Disco de freio com pistas não paralelas.
2 – Pista de frenagem do disco ou tambor irregular (acabamento inadequado, empenamento, sulcos profundos ou “ovalização”).
3 – Tambor de freio excêntrico.
4 – Superfície irregular das pastilhas e lonas.

VEÍCULO PUXA PARA O LADO

1 – Disco ou tambores com espessuras desiguais no mesmo eixo.
2 – Pastilhas e lonas com condições ou tipos diferentes.
3 – Obstruções em tubulações ou mangueiras.
4 – Emperramento do cilindro de roda ou êmbolo da pinça em um dos lados.
5 – Perda de carga das molas do freio a tambor em um dos lados.

6 – Regulagem desigual dos freios a tambor (quando são montados na dianteira).
7 – Lonas e pastilhas de freio contaminadas com graxa ou óleo.

VEÍCULO COM RODA PRESA

1 – Sapatas ou cabo do freio de estacionamento com regulagem excessiva.
2 – Tambor ovalizado.
3 – Molas do freio a tambor fracas ou quebradas.
4 – Furo de compensação do cilindro-mestre obstruído (pressão residual).

5 – Haste de entrada do servo-freio desregulada ou parafuso de regulagem da haste do servo que aciona o cilindro-mestre alterado.
6 – Flexível danificado, dificultando o alívio da pressão de freio.

7 – Travamento dos êmbolos do sistema hidráulico.

Uma recomendação importante é sempre usar peças originais ao realizar reparos no sistema de freio. E também usar o fluido de freio específico determinado pelo fabricante do veículo.

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