O que afeta o motor? Viagens longas ou o trânsito comum? Entenda a seguir o que mais afeta a durabilidade do motor
Com o início das festas de fim de ano, começam as tradicionais viagens; seja para visitar parentes ou amigos, as longas distâncias tornam-se parte do itinerário do viajante, deixando de lado o “anda e para” da cidade. Mas, afinal, o que afeta o motor de um carro? Um longo percurso em pleno funcionamento do veículo ou o acelerar e frear de um engarrafamento?
Segundo o último levantamento de final de ano feito pela concessionária Ecovias, que administra o sistema Anchieta e Imigrantes, interligando a capital paulista ao litoral do estado, mais de um milhão de carros desceram para a praia no período. Os dados foram coletados nos dias 21 de dezembro de 2022 a 2 de janeiro de 2023.
A diferença entre longas e curtas distâncias retratada na compra de um veículo seminovo. Muitos vendedores utilizam a máxima “essa quilometragem é de estrada”. Para exaltar a forma como o carro ha não curso, assim conduzido. De acordo com Denilson Barbosa, técnico em lubrificantes da YPF Brasil, o modo de condução pode até ajudar na performance de um motor, mas sua durabilidade e condições estão mais atreladas ao calendário de manutenção do veículo.
“A utilização do carro em estradas, em teoria, pode sim oferecer condições mais suaves de condução, fazendo com que o carro trabalhe melhor, atingindo uma temperatura ideal de funcionamento. Mas na prática, isso deve sempre estar atrelado à questão de manutenção do veículo que precisa ser feita de maneira correta e sempre e seguindo o manual do proprietário”.
comenta.
O efeito “anda e para” no motor
O constante ciclo de “anda e para” pode ser uma forma de desgaste para o motor, prejudicando-o principalmente quando forçado a trabalhar em elevadas temperaturas, além de diminuir a eficiência dos combustíveis e causar acúmulos de sujeira em várias partes. Essa consequência pode piorar caso não utilize um óleo lubrificante correto e que atenda as especificações descritas no manual do veículo.
“Existem diferenças entre a lubrificação de um veículo conduzido em estrada e outro no trânsito. No “anda e para” o motor trabalha em constante marcha lenta, o que influencia diretamente no fluxo do óleo, consequentemente em sua lubrificação. Já na estrada, o veículo tende a fluir melhor, potencializando o fluxo de óleo lubrificante e consequentemente sua lubrificação será melhorada. É válido lembrar que a qualidade do óleo lubrificante é fundamental para um bom desempenho do motor, juntamente com as condições de manutenção em dia”
afirma.
O tipo de óleo e sua troca necessária
Os óleos sintéticos tendem a ter intervalos de trocas maiores, devido sua proteção, isso em relação há um óleo mineral por exemplo, todavia. Seguir as recomendações dispostas no manual podem potencializar a utilização do veículo. Nesse sentido a YPF Brasil conta com a linha Elaion Auro, com uma gama de produtos para a lubrificação ideal do motor.
O período de troca de óleo está atrelado a quilometragem e ao tempo desde a última troca realizada e não pela forma de condução. No entanto, em condições severas de utilização. Compreendendo somente a utilização em engarrafamentos, por exemplo. Pode-se recomendar a troca do lubrificante. Diferente de um veículo conduzido em estradas.
“Carros que rodam na estrada tendem a ter desgastes menores em algumas peças como freio e embreagens por exemplo, já carros que rodam em trânsito ou engarrafamentos tendem a ter, além de desgastes maiores nessas peças, um intervalo de troca de óleo e filtros maiores, devido a utilização em condições severas de condução”
finaliza.
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