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Você precisa saber – O Brasil Mecânico chegou à edição de março e depois de falarmos de Tensionadores e Polias, seus problemas mais comuns, darmos dicas sobre manutenção e troca.

Chegou a hora de abordarmos os Tensionadores de Correias Poly V.

Neste mês falaremos sobre os componentes detalhando cada um deles. No mês que vem traremos as falhas mais comuns, dicas para evitá-las e as melhores formas de repará-las, Fique atento e não perca mais uma chance de tirar algumas dúvidas, relembrar e até aprender alguma cosia. Confira:

Você precisa saber – Componentes

1 Tampão de borracha:

Instalado lateralmente à carcaça, protege o mecanismo interno de impurezas.

2 Embuchamentos:

Podem ser de nylon ou bronze. Garantem o bom funcionamento contínuo das peças móveis em contato, proporcionando maior durabilidade e baixo ruído.

Também proporcionam amortecimento durante as variações de carga transmitidas à correia e contribuem para correto alinhamento entre as polias.

3 Mola de aço, temperada e revestida:

Item de extrema importância em um tensionador automático. Sua confecção ocorre de modo a fornecer a carga calibrada e, com isso, a tensão ideal da correia, de forma constante, bem como compensar as variações de carga sofridas durante as acelerações e desacelerações.

Em seu processo produtivo recebe tratamento térmico e de rugosidade da superfície, eliminando pontos de tensão, para assegurar a carga especificada e pintura por método de eletroforese, que protege contra a corrosão e confere maior durabilidade.

4 Polia:

Feita em aço estampado/usinado ou nylon injetado, tem a superfície ideal de contato direto com as correias; de acabamento perfeito, sem ondulações, sem rugosidade, seja lisa ou estriada; seu peso é distribuído de forma balanceada e suas dimensões controladas, garantindo a integridade e durabilidade da correia, bem como a correta transmissão de força.

5 Peças de alumínio injetado (carcaças):

Têm seus formatos e dimensões determinados, visando a perfeita adaptação e performance do tensionador em cada motor para o qual foi projetado.

As dimensões dos moldes, bem como a qualidade da injeção, contribuem para o perfeito funcionamento do conjunto (tensionador).

6 Fita autolubrificante de teflon:

Posicionada entre os elos da mola, representa garantia adicional contra desgaste e contra fadiga por atrito, que pode provocar quebra. Proporciona também um funcionamento mais suave e silencioso.

7 Rolamento:

Montado internamente às polias e com lubrificação permanente (blindado) garante o funcionamento contínuo, nas diversas rotações de trabalho e também o alinhamento das polias.

São peças importantes, mas esses, por si só não determinam a qualidade de um tensionador.

Tensionadores de qualidade como os da Dayco, que desenvolveu esse tutorial, devem passar por uma série de testes antes de seguirem para os distribuidores e varejistas de autopeças. Confira alguns deles:

• Penetração de poeira;
• Névoa salina ou maresia (corrosão acelerada);
• Ressonância, onde são avaliados vibrações e ruídos;
• Fadiga, que avalia a resistência da peça no limite de quebra;
• Durabilidade;
• Testes de rodagem, onde os veículos são conduzidos em condições de desgaste acelerado (60.000 Km em 6 meses);
• Testes por amostragem, para avaliação dos lotes fabricados;
• Melhoria contínua, através do monitoramento de falhas que possam ocorrer em campo.

Próxima edição:

O Brasil Mecânico traz, mensalmente, tudo sobre Correias em um manual imperdível produzido pela Dayco, referência mundial.

Na próxima edição traremos mais um material que você não pode perder!


Edição de Abril:
Tensionadores de Correias Poly V – Problemas comuns, Dicas e Por que trocar?
Parte 10

Você precisa saber – Este manual é fornecido pela Dayco, especialista em correias automotivas.

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